A fiabilidade do teste PCR e dos numeros de "infecções"

A fiabilidade do teste PCR para aplicações de diagnósticos médico é fundamentalmente questionada por muitos médicos e cientistas. Mesmo o inventor do teste Kary Mullis, aponta esse facto.

O método utilizado para a deteção do vírus da COVID-19 é coletadar secreção da garganta (orofaringe) e do nariz (nasofaringe) e fazer um teste chamado "PCR" (Polymerase Chain Reaction).

O própio inventor desse método, Kary Mullis aponta que: "Os testes PCR são demasiado sensíveis para serem utilizados em microbiologia".

O teste PCR é tão sensível que um pedaço de ADN é suficiente para os fazer reagir como positivo. Mas niguem fica doente por causa de um pedaço de ADN.

Um fabricante de um kit de teste COVID-19 (multiplex RT-qPCR kit) que está em circulação, admitiu indirectamente nuns estudos que fez, que esses médicos e cientistas têm razão ao afirmarem que o PCR só deve ser utilizado para fins de investigação e não para aplicações de diagnóstico. (ver ->aqui)

Seria inadmissível concluir uma infecção com base no resultado positivo de um teste PCR. O PCR é recomendado apenas para indivíduos com sintomas entre o 3º ao 10º dia do início dos sintomas, podendo dar uma certa "probablidade" de uma presença do vírus.

Sabendo isto como base, não faz grande sentido de testar de forma arbitrária pessoas, tal como é exigido pelos políticos e como é feito em quase todos os países em todo mundo, especialmente quando não apresentam quaisquer sintomas.

A fim de compreender o problema assinalado com o teste PCR e usado com esta estrategia questinável, deveremos nos familiarizar com as seguintes informações básicas e simples de entender:

As seguintes possibilidades podem ocorrer como resultado do teste PCR:
  • verdadeiro-positivo: O paciente está doente e o teste classificou-o correctamente positivo.
  • falso-negativo: O paciente está doente, mas o teste classificou-o falsamente negativo e como saudável.
  • falso-positivo: O paciente está saudável, mas o teste classificou-o incorrectamente positivo e como doente.
  • verdadeiro-negativo: O paciente está saudável e o teste classificou-o correctamente negativo.
Para nosso fim de compreender o problema concentrar-mos no termo "falso-positivo" o que significa que o paciente está saudável, mas o teste classificou-o incorrectamente positivo.

Precisamos de nos tambem familiarizar com os seguintes três termos técnicos:
  • prevalência
  • A sensibilidade do teste PCR
  • A especificidade do teste PCR
 A "prevalência": O termo "prevalência" é usada em estatística e em epidemiologia, e significa um número total de casos existentes numa determinada população e num determinado momento temporal.

Por ex.: Uma prevalência de 0,05% significa: que de 100.000 pessoas, 50 pessoas estão realmente infectadas e 99.950 não estão infectadas

A "sensibilidade": A "sensibilidade" é a probabilidade de o teste PCR detectar uma pessoa infectadas como infectada.

A "especificidade": A "especificidade" é a probabilidade de o teste PCR reconhecer uma pessoa saudável como saudável.

Agora um exemplo:

O teste PCR tem uma sensibilidade de 98% e uma especificidade de 99%. Para o nosso exemplo necesitamos de nos concentrar o termo "especificidade"  

Assumimos que niguem está infectado (prevalencia 0,00%). E vamos fazer testes a 100.000 pessoas. Com uma especificidade de 99% vai nos dar:

99.000 verdadeiro-negativo e 1000 falso-positivos.

Se fizer-mos 100.000 testes por dia, da nos 10.000 falso-positivos por dia!!! Numa semana da nos 70.000 falso-positivos!!!

Conclusão:

Os números de infecções que nos são relatados diariamente, principalmente em períodos em que existe uma baixa prevalencia como é no verão, têm que ser vistos com grande cuidado.

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