Observação: Médico espanhol destrói narrativa de "uma segunda onda covid" ao vivo na TVE

Dr. Louis de Benito, médico empregado na Clínica El Escorial em Madrid, foi entrevistado na TVE. Aparentemente, presumiu-se que o médico iria concordar com a narrativa oficial de uma situação grave devido a "segunda onda de covid" no verão. Mas não! Vejam uma entrevista com um médico espanhol na TVE que deu um tiro pela culatra.

Nunca foi tão óbvio como nestes tempos histéricos, que os meios de comunicação não estão a funcionar bem e que estamos a experimentar um jornalismo pessimo. 

Verifica-se mais uma vez como os meios de comunicação de massa estão intencionalmente agitar medo e estarem completamente iludidas das suas proprias historias. Dramatismo é o que conta. Quem não concordar com a narrativa convencional, seija médico, especialista ou perito, será atacado.

Iremos ser testemunha de um comportamento embaraçoso, vindo da apresentadora da entrevista e um journalista presente, longe de um journalismo razoável e objectivo. Podemos assumir que este perito não será mais convidado para uma entrevista na TVE.

Cliquar na imagem para ver o video

(De momento o video não disponível devido à censura do youtube!!!!)

Tenho notado que nos meios de comunicação muitas vezes são convidados apenas aqueles peritos que confirmam as suas próprias narrativas. Aqueles especialistas que não concordam com a narrativa convencional, não interressa seija médico, seija cientista, não são convidados para entrevistas. Serão ignorados completamente. Por isso suspeito ter sido um lapso da produção TVE ter convidado Dr. Louis de Benito.

No caso não podendo ignorar esses "desordeiros", serão atacados pessoalmente, serão difamados e colocados num canto político. Muitas vezes serão atacados com argumentos irracionais e, como neste caso, até de uma forma mal educada. Mas esta entrevista deu um tiro pela culatra, por que o médico não se deixo intimidar. 

Para aqueles que não compreendram bem o espanhol ou porque foi demasiado rápido falado, resumi-o o melhor que pude.

Resumo da entrevista

Primeiro a apresentadora da entrevista queria saber se o Dr. de Benito podia confirmar que as clínicas em todo o país estavam a aumentar as camas hospitalares para fazer face á “segunda onda de Covid". 

Como já podem ver pelos gestos que o médico faz, ele está um pouco confundido com as afirmações da apresentadora da entrevista. Posso resumir a resposta de Dr. de Benito da seguinte forma: 

"Bem, não... vamos lá ver... Não sei exactamente de que hospitais está falar. É verdade que hoje estamos a notar um aumento no número de admissões, mas na semana passada, não havia ninguém no hospital El Escorial e ontem foram três. Um aumento de três pacientes num hospital com mais de cento e picos camas não é um percentagem de saturação."

Quando o médico quis aprofundar as suas explicações a respeito á situação do hospital universitário 12 de Octubre a apresentadora da entrevista interrrompe e recorda imediatamente a sua audiência de forma dramática, que o hospital tinha mais uma vez adiado todas as operações cirúrgicas e suspendido as consultas externas. 

Mas Dr. de Benito não pode confirmar e responde, referindo-se a dados de autoridades independentes: "... que o hospital 12 de Octubre teve até agora 75 pacientes corona num hospital com 1300 camas...".

Para que o público não se aperceba, que descrever esta situação como dramático, na verdade seria um exagero, a apresentadora da entrevista interrompe novamente enfatizando: 

"Pois é isso. E 540 CONTAGIADOS!"

Dr. de Benito responde retomando o fio da conversa: "Esses 540 infectados não sabemos bem se são casos de doentes ou apenas positivos? Porque os dados podem e confundir-nos. Nos centros de saúde apenas fazemos testes PCR. Além disso, hospitalizamos pessoas que foram testadas nos seus veículos. Classificamos estes testes PCR como Covid-19, apesar de serem apenas pessoas que testamos nos seus carros. Assim, criamos confusão ao anunciar que os casos Covid-19 estão a aumentar quando, de facto, não é verdade." 

Dr. de Benito acrescenta: "Estão a aumentar os numeros de infecções mas não os doentes com patologia covid, como vimos na primavera, quando os hospitais estavam saturados. Agora está se a ver um pico, porque simplesmente estamos a fazer muito mais testes PCR. E aqueles que estão contagiados serão internados necessariamente." 

O doutor confirma exactamente aquilo que eu já tinha referido no Post: "A fiabilidade do teste PCR - Uma análise a Alemanha e Portugal."



No gráfico verifica-se um aumento de testes a partir de meados de junho: Espanha (vermelho), Alemanha (verde)

Mais adiante da entrevista, Dr. de Benito comenta a corrida internacional para desenvolver uma vacina Covid 19 e o negócio das vacinas, naturalmente lucrativo, que está por de tras . 

O doutor levanta a pergunta: "A questão mais importante é se precisamos ou não da vacina e se é segura, inofensiva e eficaz? Tendo em conta o facto de um grande número da população já ter sido infectado, coloca-se a questão de saber por que razão há necessidade de vacinar toda a população de Espanha? A primeira coisa que devemos fazer é vacinar contra o medo, devido a todo o pânico social que criámos. Nós, os médicos, estamos totalmente perplexos." 

A apresentadora, já nervosa por que a entrevista cada vez piorava, não querendo aceitar a avaliação do médico, chama novamente a atenção: "Sei que nos quer deixar  aqui uma mensagem de traquilidade. Mas eu insisto... actualmente são noticiadas diariamente 1000 pessoas recentemente infectadas!" 

O médico já tinha explicado anteriormente que os resultados positivos do teste PCR não equivalem o numero de infecções porque estão a fazer muito mais testes PCR. Mas essa explicação é ignorado por completo pela apresentadora da entrevista.

Dr. de Benito tenta dar um exemplo: "A bactéria helicobacter pylori está presente em 50% da população espanhola. Esta bactéria foi classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um carcinogéneo de tipo 1. De acordo com isto, metade da população de Espanha está em risco de contrair cancro do estômago. Então esta é uma situação de risco de vida? Isto é uma emergência? Está a ser noticiado nos meios de comunicação? Não. Porque não é uma emergência".

O Dr. de Benito acrescentou que estava em contacto com 300 médicos e enfermeiros, e que niguem esperava uma "segunda onda", e que ficou surpreendido com os meios de comunicação, que no início da "pandemia" não terem dado qualquer alarme mas agora fartam-se de relatar diariamente de um forma hiperventilante.

Neste momento, a produção da TVE deve ter notado que a apresentadora não tinha hipótese nenhuma de controlar a situação. Devem ter dado um sinal para a apresentadora da entrevista transferir para o Jornalista presente Javier Barrosso, puxando assim o cordão rasgador.

Aqui vai então a parte mais embaraçosa:

Apresentadora: "Doutor... aqui está... as suas palavras estão gerar... vai falar-lhe Francisco Javier Barroso, Jornalista que está aqui..." 

Javier Barrosso (usando tácticas difamatórias e agressivas) : "Olhe doutor! Não sei se o compreendi bem ou se explicou-nos bem. Vamos deixar uma porta aberta... Porque, dizer que nos não falámos da pandemia durante março, abril, maio, junho e até hoje é chamar-nos tolos ao resto da população. Peço desculpa por ser tão sincero." 

Dr. de Benito nuca tem chamado "tolos" a niguem (tácticas difamatória) e nuca ter alegado que os meios de comunicação não relatou uma pandemia. Pelo contrário, o doutor estava se a referir
ao início da "pandemia" que teve lugar pela viragem do ano, entre dezembro-janeiro-fevereiro, em que os meios de comuciação afirmava exactamente o oposto: que não havia perigo nenhum vindo da china.

Mas o doutor não se deixou intimidar minimamente e atirou que as análises dos dados propagados pelos meios de comunicação estavam incorrectas.

Javier Barrosso (quase que lhe saltavam os olhos da cabeça): "Homem! (Hombre!) Todos os meios de comunicação social trataram as informaçôes como bem entenderam!" 

Nisto ve-se o doutor a piscar o olho como quem diz: "Ah, pois trataram!" 

Javier Barrosso: "... mas dizer que não foi uma pandemia, como acabou de dizer... em que mundo viveu? Desculpe-me."

Sem demora, o médico devolveu: "Eu estive nos hospitais, meu amigo. E onde voçê esteve? No gabinete editorial?"

Javier Barrosso: "Perdão, tenho estado nas ruas e tenho visto pessoas mortas e doentes..."

Dr. de Benito: "Nas ruas??? Assinou algumas certidões de óbito?"

Nisto vem uma resposta de Javier Barrosso mais estupida do mundo: "Infelizmente não tive a oportunidade de o fazer."

A apresentadora da entrevista: "Bem, penso que vamos deixar por aqui. Todos tiveram a oportunidade de apresentar o seu ponto de vista, Luis... Doutor. Agradeço-lhe por ter estado connosco e por ter tomado conta de nós".

Chega-se a seguinte conclusão:
 
A comunicação de massa está agitar medo e está completamente iludido das suas proprias historias exegeradas. Quem não concordar com a narrativa convencional, seija médico, especialista ou perito, será atacado.

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