Wesley Clark foi comandante-chefe das forças da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na Europa (SACEUR) entre 1997-2000. Comandou a guerra do Kosovo em 1999. A propósito uma guerra contra o direito internacional. Em 2004 Wesley Clark tornou-se candidato democrático á presidencia dos EUA.
Numa entrevista no 2 de Março de 2007 com a jornalista Amy Goodman for Democracy Now e pouco depois num discurso no 3 de Outubro de 2007 no Commonwealth Club da Califórnia, general reformado de quatro estrelas Wesley Clark, revelou claramente os planos para destabilizar sete países do médio oriente em cinco anos.
Este vídeo, mostra a entrevista com a jornalista Amy Goodman.
Wesley Clark conta-nos a partir de 0:59 o seguinte :
Cliquar na imagem para ver vídeo
Tradução:
Cerca de dez dias após o 9/11, eu foi ao Pentágono e vi o Secretário Rumsfeld e o Vice-Secretário Wolfowitz. Eu desci só para dizer olá a algumas pessoas no Estado-Maior Conjunto, que costumavam trabalhar para mim.
Um dos generais chamou-me para entrar e disse "Entre e fale comigo um segundo."
Respondi: "Você está muito ocupado."
Ele disse: "Não, não... Nós decidimos de ir para a guerra contra o Iraque." Isto foi por volta de 20 de setembro.
Perguntei: "Vamos para a guerra com o Iraque, por quê?"
Ele respondeu: "Eu não sei. Eu acho que eles não sabem mais o que fazer."
Perguntei: "Mas então... encontraram alguma informação que conecta Saddam com a Al-Qaeda?"
Ele responde: "Não, não. Não há nada de novo acerca disso. Eles só tomaram a decisão de ir á guerra com o Iraque. Acho que não sabemos o que fazer com os terroristas, mas como temos um bom militar efectivo e somos capazes de derrumbar governos.... è como se a única ferramenta é um martelo todos os problemas tronam-se um prego."
Algumas semanas mais tarde voltei a ve-lo. Nessa altura estávamos bombardeando o Afeganistão. Eu perguntei: " Então, ainda vamos para a guerra contra o Iraque?"
E ele disse: "Ò não, ainde mais pior do que isso."
Ele estendeu a mão sobre a mesa e pegou num papel e disse: "Recebi hoje este memorando de lá de cima, quer dizer do gabinete do Secretário da defesa. Isto é um memorando que descreve como vamos desestabilizar sete países em cinco anos. Começando com Iraque, e depois a Síria, Líbano, Líbia, Somália, Sudão e finalizando o Irão."
A verdade sobre o médio oriente é se não houvesse petróleo lá, seria como a Àfrica. Niguém está ameaçando intervir na Àfrica. Não há dúvida de que a presença de petróleo em toda a região provocou o envolvimento de grande potência. Se essa foi a motivação específica para o golpe ou não, eu não posso dizer. Mas definitivamente havia, sempre houve esta atitude que de alguma forma nós poderíamos intervir e usar a força nã região...
Respondi: "Você está muito ocupado."
Ele disse: "Não, não... Nós decidimos de ir para a guerra contra o Iraque." Isto foi por volta de 20 de setembro.
Perguntei: "Vamos para a guerra com o Iraque, por quê?"
Ele respondeu: "Eu não sei. Eu acho que eles não sabem mais o que fazer."
Perguntei: "Mas então... encontraram alguma informação que conecta Saddam com a Al-Qaeda?"
Ele responde: "Não, não. Não há nada de novo acerca disso. Eles só tomaram a decisão de ir á guerra com o Iraque. Acho que não sabemos o que fazer com os terroristas, mas como temos um bom militar efectivo e somos capazes de derrumbar governos.... è como se a única ferramenta é um martelo todos os problemas tronam-se um prego."
Algumas semanas mais tarde voltei a ve-lo. Nessa altura estávamos bombardeando o Afeganistão. Eu perguntei: " Então, ainda vamos para a guerra contra o Iraque?"
E ele disse: "Ò não, ainde mais pior do que isso."
Ele estendeu a mão sobre a mesa e pegou num papel e disse: "Recebi hoje este memorando de lá de cima, quer dizer do gabinete do Secretário da defesa. Isto é um memorando que descreve como vamos desestabilizar sete países em cinco anos. Começando com Iraque, e depois a Síria, Líbano, Líbia, Somália, Sudão e finalizando o Irão."
A verdade sobre o médio oriente é se não houvesse petróleo lá, seria como a Àfrica. Niguém está ameaçando intervir na Àfrica. Não há dúvida de que a presença de petróleo em toda a região provocou o envolvimento de grande potência. Se essa foi a motivação específica para o golpe ou não, eu não posso dizer. Mas definitivamente havia, sempre houve esta atitude que de alguma forma nós poderíamos intervir e usar a força nã região...
No discurso no 3 de Outubro de 2007 no Commonwealth Club da Califórnia, Wesley Clark conta-nos um pouco mais de detalhado e critica o curso da política externa dos EUA na sequência do 11 de Setembro de 2001:
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